terça-feira, 9 de março de 2010

Requião quer seguranças. E a segurança pública...


A iniciativa dos aliados do governador Requião na Assembleia Legislativa, de tentar garantir ao peemedebista uma escolta pessoal de Policiais Militares após ele deixar o cargo, em abril, é uma confissão tácita sobre o fracasso da política de segurança pública da atual administração. Afinal, caso confiasse nessa política, Requião não precisaria de privilégios bancados pelos cofres públicos. Bastaria a ele a mesma segurança que seu governo oferece ao cidadão comum. A proposta de segurança particular do Estado a Requião aumenta a sensação de “fim de festa” do atual governo.
Cada um cuida de garantir o seu. E os demais? Que se virem. E ademais, se Requião quer seguranças, que pague por eles. Pela proposta, os ex-governadores que tiverem cumprido pelo menos três anos no cargo teriam direto a segurança pessoal bancada pelo Estado. Segundo o texto, a escolta seria formada por quatro servidores e por um período de três anos após o término do mandato. O artigo 2º prevê ainda que o serviço ficaria a cargo de policiais militares indicados pelo próprio ex-governador. Assinaram o projeto o líder do governo Requião na Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB); o presidente da Casa, Nelson Justus (DEM), além dos deputados Nereu Moura (PMDB), Antonio Anibelli (PMDB), Jonas Guimarães (PMDB), Dobrandino da Silva (PMDB), Ademir Bier (PMDB), Miltinho Puppio (PSDB), Alexandre Curi (PMDB), Francisco Bührer (PSDB), Luiz Nishimori (PSDB) e Dr. Batista (PT). O deputado Ademar Traiano (PSDB): “Deveriam pôr segurança nas ruas para proteger o povo” (PSDB) e Dr Batista (PMN). Romanelli justificou a iniciativa alegando que Requião precisaria de segurança por conta das brigas que comprou durante os últimos anos no cargo. “O governador contrariou muitos interesses poderosos”, alega o líder governista, apontando ainda que a atual administração teria confrontado quadrilhas organizadas e o tráfico de drogas.

Nenhum comentário: