segunda-feira, 7 de junho de 2010

O "horário da crise"

No governo do Pará, uma parte do funcionalismo mantém um "sacrifício" iniciado em maio do ano passado para enfrentar os tempos de escassez. Departamentos inteiros das secretarias de Esporte, Cultura, Governo e Saúde Pública cumprem um expediente que termina às 14 horas - apelidado pelos servidores de "horário da crise". A medida foi decretada pela governadora petista Ana Júlia Carepa para reduzir gastos com energia, combustível, telefonia e material de consumo. Deveria vigorar por 90 dias, mas já foi prorrogada três vezes e agora deve valer até o final de 2010. Detalhe: a jornada mais curta não significou corte de salários. Ou seja, há mais de um ano, uma parcela dos 90 000 funcionários públicos do Pará trabalha menos, mas continua com o mesmo contracheque. Segundo a Secretaria Estadual de Planejamento e Finanças, só os serviços não essenciais estão operando parcialmente. A economia mensal estimada é de 20 milhões de reais. Uma verdadeira idiotice.

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