terça-feira, 29 de junho de 2010

Osmar Dias: aos 45 minutos do segundo tempo

O PDT do Paraná deve divulgar amanhã o futuro do senador Osmar Dias nas eleições deste ano. Dessa decisão depende o futuro de pelo menos dois partidos: PT e PMDB. Dias estava indeciso entre disputar o governo do Estado, em coligação com os dois partidos, garantindo bom palanque para a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, ou tentar a reeleição e não bater de frente com o irmão, o senador Álvaro Dias (PSDB), cotado para vice de José Serra. A executiva regional do PDT ainda não tinha divulgado o horário em que se reunirá para anunciar a decisão. Com a indefinição, tanto PT quanto PMDB já discutiram as prováveis alternativas. O PMDB tem no governador Orlando Pessuti um postulante a encabeçar a chapa majoritária. "Isso se resolve sempre no último dia permitido pela Justiça Eleitoral e nós teremos depois alguns ajustes que poderão ser feitos até o dia 3, quando entregamos as propostas e, depois, ainda teremos prazo de fazer as substituições", disse Pessuti. Pela legislação, os candidatos proporcionais podem ser substituídos até 60 dias antes das eleições e os da majoritária, até 24 horas antes. Mas a decisão por coligação precisa ser tomada já. No PT, as opções, caso a aliança com o PDT não aconteça, são o apoio à candidatura de Pessuti ou o lançamento de um nome próprio, alternativa mais receptiva entre os filiados. Nesse caso, o nome que desponta é o do ex-prefeito de Londrina Nedson Micheletti. A convenção começa às 10h15. O PSC também realiza sua convenção na tarde de amanhã ainda sem saber a quem dará o apoio para a chapa majoritária. Se Osmar Dias decidir-se pelo governo terá o partido ao seu lado, do contrário ficará com Pessuti.

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