sexta-feira, 31 de maio de 2013

Dólar valoriza 7% em maio e é o melhor investimento do mês

O dólar comercial valorizou 7,04% em maio e terminou como o melhor investimento do mês. Só nesta sexta-feira (31/05), a moeda norte-americana registrou alta de 1,37% ante o real - o Banco Central chegou a intervir, com um leilão de swap cambial - o primeiro desde 27 de março. O dólar não subia mais de 7% em um mês desde de setembro de 2011, quando valorizou 18,11%. No mês passado, a moeda norte-americana havia registrado desvalorização 0,60%. A segunda melhor aplicação do mês foi o CDB (Certificado de Depósito Bancário) prefixado (Bancos 1ª linha). Após registrar valorização de 0,58% no mês de abril, o CDB rendeu 0,62% em maio. Logo em seguida aparece o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), benchmark que balisa grande parte das aplicações de renda fixa, inclusive os fundos DI, com alta de 0,58%. Ainda dentro da renda fixa, a caderneta de poupança antiga registrou rentabilidade de 0,50% e a “nova” poupança” (depósitos feitos a partir do dia 4 de maio de 2012) teve retorno de 0,42%. Para o economista e especialista em investimentos, Richard Rytenband, a curva de juros da renda fixa vem mostrando alta volatilidade. Portanto, quem deseja aplicar nesses ativos deve saber operar a curva de juros. “Pelo desenho dela o melhor é ficar longe dos prefixados. A melhor coisa agora é procurar pelos pósfixados com prazos mais curtos”. Em maio, o índice que mede o desempenho dos fundos imobiliários mais líquidos negociados na BM&F Bovespa terminou estável. No mês anterior, o Ifix havia sofrido recuo de 1,90%. Para Rytenband a estagnação apresentada pelo índice foi normal, após ele ter sofrido movimento de alta acelerado no ano passado ao fechar com alta de 35%. “O Ifix teve um ganho de capital muito grande através da valorização das cotas, e agora, com sua consolidação, a maior parte da receita vem dos aluguéis. Isso mostra que o mercado está amadurecendo”. Mais uma vez o principal índice do mercado acionário brasileiro registrou queda. Após ter recuado 0,78% em abril, o Ibovespa fechou maio com queda de 4,3%. “Estamos passando por um momento de rotação de setores. Agora, os investidores estão realizando os lucros dos papéis defensivos e partindo para aqueles mais sensíveis ao ciclo econômico e que têm um peso maior no Ibovespa”, explica Rytenband. Após registrar queda de 8,21% em abril, o ouro terminou o quinto mês do ano com recuo de 0,42%.“O ouro sofreu uma queda brusca há algumas semanas, o que abriu uma oportunidade no curto prazo com risco-retorno melhor do que alguns meses atrás. Acredito que ele deve se valorizar nos próximos meses”, pontua.

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