terça-feira, 6 de agosto de 2013

Quebra da safra de trigo eleva preços do cereal para o segundo semestre

A quebra de safra de trigo está elevando os preços do produto para o segundo semestre. As vésperas da colheita, com falta do cereal no Brasil e na Argentina, a indústria está recorrendo à produção americana para abastecer o mercado brasileiro. O produtor Eduardo Bataglini tem uma propriedade com 100 hectares, em Laranjal Paulista, interior de São Paulo. Ele planta várias culturas, mas este ano resolveu apostar no trigo. Quando plantou o cereal estava prevendo cerca R$ 650 pela tonelada, como foi pago no ano passado. Mas, agora, prestes a colher, o preço praticado no mercado já chega a mil reais a tonelada. A perda da safra Argentina e os problemas com o clima em algumas regiões produtoras no Brasil reduziram a oferta do trigo no mercado. Na propriedade de Bataglini, o problema foi com a estiagem, que pode reduzir em até 30% a produção. A quebra chegou a mais de um milhão e trezentas mil toneladas na produção nacional, na última safra e essa escassez no mercado às vésperas da nova colheita, tem feito com que os moinhos comprem o trigo a preços recordes. O presidente do Moinho Pacífico São Paulo, Lawrence Pih, disse que mesmo com a nova safra, que começa na segunda quinzena de agosto, os preços devem manter a tendência de alta no segundo semestre.

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