domingo, 8 de setembro de 2013

Galvão Bueno entra para 'Clube dos 500' na F-1 e é homenageado por Ecclestone


Galvão Bueno recebeu uma homenagem especial no circuito de Monza, palco do GP da Itália deste domingo. Das mãos do chefão da categoria, Bernie Ecclestone, o locutor da TV Globo, recebeu uma medalha especial por entrar no chamado “Clube dos 500”, seleto grupo daqueles que já tem 500 ou mais GPs de Fórmula 1 no currículo. O comentarista da TV Globo, Reginaldo Leme, também já atingiu essa marca e será presenteado por Bernie na próxima corrida. Além de Galvão, foram homenageados também jornalistas europeus e também o ex-piloto Niki Lauda, que além de ser tricampeão nas pistas, rompeu a barreira dos 500 GPs trabalhando como comentarista e dirigente da Mercedes. "Poucos receberam essa homenagem de mais de 500 GPs. Brasileiros, só dois: eu e meu parceiro Reginaldo Leme. E o Bernie Ecclestone, que não é afeito a grandes gestos de carinho, hoje me deu um abraço", brincou. Galvão pode se considerar um privilegiado. Ao longo desses 38 anos com a F-1 teve a honra de narrar feitos de Emerson Fittipaldi, títulos de Nelson Piquet e Ayrton Senna, além de vitórias de Felipe Massa e Rubens Barrichello. Com as façanhas dos pilotos do país mundo a fora, sua voz marcou as manhãs de domingo de muitos brasileiros. O locutor, que também já narrou outros grandes feitos do esporte nacional, como o tetra e o penta da seleção de futebol, destacou a importância da categoria em sua trajetória profissional: "A Fórmula 1 é uma parte muito importante da minha vida, são 38 anos. Nunca pretendi ser um locutor de futebol e sim um narrador esportivo e a F-1 me deu essa possibilidade. Durante muito tempo, fui mais importante como narrador de Fórmula 1 do que de futebol. Foi muito importante na minha afirmação profissional. Tive a sorte de pegar a fase áurea do automobilismo brasileiro, começando com o Emerson, passando pelos títulos e Piquet e Senna e todas as vitórias do Rubinho e do Felipe. Já está chegando perto da hora de parar e já estou sentindo falta." Uma história que excede os limites das pistas. Galvão ressalta que a Fórmula 1 lhe deu a oportunidade de desbravar o mundo, conhecer novos países e culturas, além de ter contribuído na formação de grandes amizades. Lembranças fantásticas. "A Fórmula 1 me fez conhecer o mundo, crescer como cidadão, ganhar cultura, conhecer os povos, as cidades, influenciou diretamente na minha paixão pelo vinhos. Eu e Reginaldo aprendemos a conhecer os vinhos de cada país onde estivemos. Hoje saio de Milão e vou pra Cingapura, do velho continente para a capital do terceiro milênio graças à Fórmula 1. E as amizades que fiz e os profissionais com quem trabalhei. Repórteres como Reginaldo Leme, Marcos Uchoa, João Pedro Paes Leme e Pedro Bassan, entre outros, que fazem parte da elite dos jornalistas brasileiros. A Fórmula 1 não foi uma escola só para mim, mas pra grandes profissionais da Globo", concluiu.

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