sábado, 3 de maio de 2014

Almoço com o senador Roberto Requião em Curitiba


Neste sábado almoçei com o senador Roberto Requião (PMDB-PR) em sua casa, no bairro do Bigorrilho, em Curitiba. Também esteve presente o sobrinho do senador, o deputado federal João Arruda. Na ocasião o senador relatou estar animado com as andanças pelo Estado do Paraná. Disse ainda que está procurando todos os delegados do partido para que reflitam sobre "o importante momento de decisão" que o PMDB "velho de guerra" atravessa no Paraná. Ainda na sexta-feira (ontem) o senador Requião jantou com o vice-presidente da República e presidente de honra do PMDB, Michel Temer, em São Paulo. Também participou o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello. Lá, segundo o senador Requião, Temer demonstrou a preferência pela candidatura própria - com o próprio Requião na cabeça de chapa - que poderia alavancar no Paraná a candidatura à reeleição da presidente Dilma Rousseff, em um eventual segundo turno. Três vezes governador do Paraná, o senador Roberto Requião (PMDB) tenta a todo o vapor obter a chance de disputar seu quarto mandato. Desde o final do ano passado, o peemedebista de 73 anos tem agenda cheia em praticamente todos os finais de semana. Já viajou a várias cidades para convencer os filiados "de fibra e fina cepa" a votarem pela candidatura própria do partido, na convenção marcada para 20 de junho. Também vem recebendo lideranças do partido no Paraná em Curitiba, para longas conversas. Seu desafio é conseguir hegemonia num PMDB dividido, em que "nem Deus sabe" o que vai acontecer, segundo afirmou alguns membros da executiva estadual do partido. A sigla deve lançar candidato ou apoiar a reeleição de Beto Richa (PSDB). A participação na chapa encabeçada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT), ex-ministra-chefe da Casa Civil da presidente Dilma Rousseff, está praticamente descartada. "Deus está preocupado com outras coisas", rebate o senador. "A base do PMDB quer candidato próprio", finaliza. Amigos do ex-governador, que viram a oportunidade de despontar como uma "terceira via", distribuíram adesivos pedindo "Volta, Requião". Até um carro de som passou a desfilar por Curitiba tocando o jingle do peemedebista -"me chama que eu vou, Requião governador". Para analistas, Requião é "o fiel da balança": sua candidatura define se haverá ou não segundo turno na disputa pelo governo paranaense. O PT, por esses motivos, vê com bons olhos uma candidatura de Requião, mas também faz seus cálculos: com língua afiada e eleitorado cativo, ele também tem potencial de roubar a vaga de Gleisi no segundo turno - um risco que o partido pode preferir não correr. Agradeço o senador Roberto Requião, sua esposa Maristela Requião e o deputado João Arruda pela acolhida..

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