segunda-feira, 12 de maio de 2014

Criadores de gado de Mato Grosso temem que embargo à carne do Estado prejudique mercado de genética


Criadores de gado e técnicos que participam da 80º Expozebu, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, falaram sobre o caso do Mal da Vaca Louca e esperam que os embargos à carne brasileira não afetem o mercado de genética.O melhoramento das raças aliado ao trabalho sanitário coloca o Brasil em lugar de destaque na exportação de carne bovina para o mundo. Mas, os recentes episódios de Encefalopatia Espongiforme Bovina, mais conhecida como Mal da Vaca Louca geram dúvidas para o setor produtivo.Para técnicos do setor pecuário, se as barreiras comerciais se tornarem comuns a longo prazo, o mercado de genética também pode ficar comprometido. O assessor pecuário Eduardo André prefere acreditar que as consequências não irão adiante. Segundo ele, que trabalha no Estado de Goiás, o pecuarista brasileiro aprendeu a cuidar da sanidade do gado e esses casos isolados não vão trazer prejuízos para o setor. Análise definitiva sobre suspeita do mal da vaca louca em Mato Grosso deve sair dia 30. Especialistas ouvidos pelo Canal Rural descartam que a suspeita de um caso atípico de vaca louca em Mato Grosso possa afetar as exportações de carne brasileira. Analistas acreditam, no entanto, que num primeiro momento pode haver algum tipo de embargo, a exemplo de situação registrada em 2012.

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