quinta-feira, 9 de junho de 2016

Milho: Mato Grosso e Paraná baixam preços com segunda safra, mas crise não terminou

No fechamento da última quarta, dia 8, os preços do milho começam a ceder em algumas regiões do país. Mais uma mostra disso ocorreu no Paraná e em Mato Grosso nesta quinta-feira (09/06). Nas praças pesquisadas pela consultoria Safras & Mercado, não há mais produto da safra de verão e agora a referência de negociação é para a segunda safra, que está com preços menores. Para comparar: a saca de milho no Paraná, que chegou a R$ 62, agora está em R$ 52 com a nova referência. Em Mato Grosso, a saca, que passava de R$ 40, agora está em R$ 30. Mas isso não é sinal do fim da crise do milho. Para o analista de mercado da Terra Agronegócio Ênio Fernandes, haverá uma janela entre o final de junho e começo de agosto em que os preços do cereal ficarão atrativos. Depois disso, novo período de preços altos. No mercado internacional, dia de queda por causa da valorização do dólar diante de outras moedas. O mercado brasileiro de soja teve um dia de melhor movimentação e de preços entre estáveis e mais altos nas principais praças de comercialização do país, segundo a Safras & Mercado. A recuperação do dólar, o aquecimento da demanda interna e a elevação dos prêmios pagos nos portos garantiram a melhora nos negócios. O Porto de Paranaguá ronda o recorde histórico de R$ 98,50 a saca. O relatório de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado nesta sexta, às 13h, pode determinar a volta dos R$ 100 pela saca. Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços perto da estabilidade. Após os ganhos acentuados de quarta, o mercado procurou consolidar uma tendência, aguardando o relatório do USDA.

Nenhum comentário: