quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Na lista de governadores do Rio pós-redemocratização, três estão presos


Do jornal Extra, de hoje: "Uma maldição parece rondar o Palácio Guanabara: desde que os fluminenses voltaram a eleger seus governadores, em 1983, nove políticos chegaram a comandar o estado, sendo que três estão presos e denúncias rondam outros três. Só que, dos que sobraram, dois já morreram: Leonel Brizola (1983-87 e 1991-94) e Marcello Alencar (1995-1999). Atrás das grades está o casal Anthony (1999-2002) e Rosinha Garotinho (2003-07), ambos do PR, contra quem a Polícia Federal cumpriu mandados nesta quarta-feira (22/11). Quem completa o trio é o peemedebista Sérgio Cabral (2007-14), com penas que somam mais de 72 anos de prisão em ações relacionadas à operação Lava-Jato. Benedita da Silva (2002-03) ficou no cargo depois de Garotinho renunciar, e não conseguiu se reeleger — foi derrotada nas urnas por Rosinha Matheus. A moça é deputada federal pelo PT, mas já teve os bens bloqueados em uma ação por improbidade administrativa, relativa ao período em que foi secretária do governo Sérgio Cabral. O atual ocupante do belo palácio no bairro de Laranjeiras, Luiz Fernando Pezão (PMDB), já foi alvo de pedidos de impeachment e teve o nome citado em diversas delações premiadas da Operação Lava-Jato. A última menção veio nas denúncias apresentadas pelo marqueteiro Renato Pereira. E, completando a lista, vem Moreira Franco (1987-1991), atual ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência — e conhecido como "Angorá" nas famigeradas planilhas da Odebrecht. Nilo Batista (1994-95), que assumiu após Brizola renunciar para concorrer à Presidência, parece ser o único a escapar da maldição: depois de deixar o Guanabara, pendurou as chuteiras da política e voltou a trabalhar como advogado."

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