sábado, 10 de outubro de 2020

Marcas de luxo investem no 'e-commerce' de olho em brasileiros que não podem viajar para comprar

A Bvlgari - a maison italiana de joias, relógios, perfumes e artigos em couro — acaba de colocar no ar seu canal de e-commerce para o mercado brasileiro. Com a Covid-19, trouxe para meados deste ano seus planos de expansão em plataformas locais de comércio eletrônico. O movimento da marca de antecipar planos e adaptar serviços para superar efeitos da pandemia é acompanhado por outras do segmento de luxo lá fora e também aqui. A JHSF Participações — dona da rede Fasano e de shoppings com o Cidade Jardim, em São Paulo — também acelerou projetos para atender às novas necessidades de seus clientes. Nos últimos três meses, a Bvlgari, marca do grupo LVMH, dono também da Louis Vuitton, abriu portais de vendas digitais em outros seis países. Já estava em oito. A marca, como outras do segmento de luxo, está vindo atrás dos brasileiros que deixaram de viajar para Europa, Estados Unidos ou China, e que já era seus clientes nessas cidades. Mas também quer conquistar novos. Na pandemia, a loja virtual da Bvlgari dobrou as vendas, se tornando a líder do grupo, num momento em que grande parte das unidades precisou fechar as portas.

Nenhum comentário: