sexta-feira, 1 de março de 2013

Contrariado, Obama assina corte bilionário no orçamento


Depois de todas as tentativas de acordo sobre a redução do déficit fiscal fracassarem, o presidente dos Estados Unidos cumpriu sua obrigação e assinou na noite desta sexta-feira um corte de 85 bilhões de dólares no orçamento americano. A medida poderá retardar ainda mais a economia dos Estados Unidos e agravar o desemprego no país. Os cortes são produto de um pacto estipulado em agosto de 2011 pelo Congresso para elevar o teto da dívida, em troca de elaborar um plano para a redução do déficit que não foi alcançado. Em uma conferência de imprensa na Casa Branca, Obama chamou os cortes de "arbitrários" e "desnecessários", mas tentou minimizar o impacto da medida na economia americana. "Nós vamos passar por isso", disse ele. "Eu não prevejo uma grande crise financeira, mas vai machucar." Como era esperado, o presidente democrata culpou os congressistas republicanos pelo fracasso nos esforços para chegar a um acordo suprapartidário sobre a redução do déficit. Questionado sobre uma suposta falta de habilidade em convencer os adversários, Obama respondeu que não poderia “bloquear a porta” para impedir que os negociadores republicanos fossem embora ou usar “um elo mental Jedi para convencê-los a fazer o que é certo". Com o fracasso das negociações, o Pentágono terá de cortar 13% do seu orçamento até 30 de setembro. A maioria dos programas que não estão ligados à Defesa, como as explorações espaciais da Nasa, o financiamento federal à educação e atividades de policiamento, terá uma redução de 9%. Mais cedo, o Fundo Monetário Internacional alertou que os cortes podem representar uma redução de meio ponto percentual no crescimento econômico dos EUA neste ano, com consequências negativas para toda a economia global. Faltou espírito colaborativo para se chegar a um \meio-termo, o que seria muito importante nesta etapa onde a economia americana estava em franca retomada. Lamentável. (com informações da revista Veja).

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