O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,9% em 2012 em relação ao ano anterior, totalizando R$ 4,4 trilhões. O dado divulgado nesta sexta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é menor do que os 1,35% estimados pelo Banco Central no final de fevereiro. Na análise por setores, o destaque positivo ficou com serviços (1,7%), enquanto que a agropecuária (-2,3%) e a indústria (-0,8%) registraram queda. O PIB per capita alcançou R$ 22.402, mantendo-se praticamente estável (0,1%) em relação a 2011. Essa é o pior desempenho da economia desde 2009, quando havia sido registrada uma queda de 0,3%. Em 2011, houve crescimento de 2,7% e, em 2010, de 7,5%. Avaliando apenas o quarto trimestre de 2012, houve expansão de 0,6% em relação ao trimestre anterior e de 1,4% em relação ao último trimestre de 2011. No âmbito do setor externo, tanto as exportações quanto as importações de bens e serviços tiveram variações positivas: de 0,5% e 0,2%, respectivamente. A desvalorização cambial ajuda a explicar o maior crescimento relativo das exportações: entre 2011 e 2012, a taxa de câmbio (medida pela média trimestral das taxas de câmbio R$/US$ de compra e venda) variou de 1,67 para 1,95. A taxa de investimento no ano de 2012 foi de 18,1% do PIB, inferior à taxa referente ao ano anterior (19,3%). A taxa de poupança foi de 14,8% em 2012 (ante 17,2% no ano anterior).
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