Participei ontem, terça-feira (16/06) da posse do advogado e professor Luiz Edson Fachin, 58, no STF (Supremo Tribunal Federal). Em tom protocolar, a cerimônia ocorreu sem discursos e durou 15 minutos. Como em anos anteriores, a presidente Dilma Rousseff não participou da solenidade. Investigados na Corte por suposta participação em esquema de corrupção da Petrobras, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDBRJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDBAL), compareceram à posse do novo ministro. Na composição da mesa, Calheiros ficou ao lado do ProcuradorGeral da República, Rodrigo Janot, alvo de promessas de retaliação da cúpula do Congresso contra sua candidatura para recondução ao cargo. Ministros, governadores, senadores e deputados também prestigiaram o novo ministro do Supremo, além de outros nomes citados na Operação LavaJato, da Polícia Federal, como a senadora Gleisi Hoffmann (PTPR) e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Do lado de fora do edifício, servidores aproveitaram a cerimônia para reivindicar a aprovação no Congresso de projeto que reajusta os salários da categoria entre 53% e 78,5%, escalonados entre 2015 e 2017. Em ano de ajuste econômico, o governo resiste em conceder o aumento e afirma que, se aprovada, a proposta terá um impacto de R$ 25,7 bilhões nos próximos quatro anos. Favorável ao reajuste, o Supremo sustenta que o valor é de R$ 10 bilhões, num prazo de cinco anos. No coquetel oferecido pela entidades que representam os magistrados encontrei-me com o Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso.
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