quarta-feira, 17 de junho de 2015

Fachin toma posse no STF


Participei ontem, terça-feira (16/06) da posse do advogado e professor Luiz Edson Fachin, 58, no STF (Supremo Tribunal Federal). Em tom protocolar, a cerimônia ocorreu sem discursos e durou 15 minutos. Como em anos anteriores, a presidente Dilma Rousseff não participou da solenidade. Investigados na Corte por suposta participação em esquema de corrupção da Petrobras, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB­RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB­AL), compareceram à posse do novo ministro. Na composição da mesa, Calheiros ficou ao lado do Procurador­Geral da República, Rodrigo Janot, alvo de promessas de retaliação da cúpula do Congresso contra sua candidatura para recondução ao cargo. Ministros, governadores, senadores e deputados também prestigiaram o novo ministro do Supremo, além de outros nomes citados na Operação Lava­Jato, da Polícia Federal, como a senadora Gleisi Hoffmann (PT­PR) e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Do lado de fora do edifício, servidores aproveitaram a cerimônia para reivindicar a aprovação no Congresso de projeto que reajusta os salários da categoria entre 53% e 78,5%, escalonados entre 2015 e 2017. Em ano de ajuste econômico, o governo resiste em conceder o aumento e afirma que, se aprovada, a proposta terá um impacto de R$ 25,7 bilhões nos próximos quatro anos. Favorável ao reajuste, o Supremo sustenta que o valor é de R$ 10 bilhões, num prazo de cinco anos.  No coquetel oferecido pela entidades que representam os magistrados encontrei-me com o Ministro da Justiça José Eduardo Cardoso.

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