terça-feira, 2 de junho de 2015

Richa diz que reajuste é ‘máximo possível’ e que ‘tudo tem um limite’


O governador Beto Richa disse nesta terça-feira (02/06) que o Estado continua aberto ao diálogo para encontrar uma alternativa ao reajuste do funcionalismo público, mas reiterou que o Estado está no limite e que os 12% propostos são o máximo possível. “Já aprimoramos e avançamos nesta proposta diversas vezes, demonstrando a boa vontade do governo. Só que tudo tem um limite. Eu não posso exagerar num determinado setor e prejudicar todo o conjunto da sociedade paranaense”, disse em conversa com a imprensa no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Richa defendeu um aumento de 12% até janeiro, com 3,45% parcelado em três vezes e mais 8,5%, com base na inflação de 2015, em janeiro de 2016. Esse índice repõe a inflação pendente. “A proposta é muito boa para nossa realidade, para a realidade do Brasil. Um dos maiores reajustes proposto no País”, disse. O governador reafirmou que o Paraná, como outros estados, enfrenta dificuldades consequentes da crise econômica nacional. “É um momento de austeridade, momento de diminuir gastos e despesas para não comprometer o funcionamento do Estado e acima de tudo o bem estar dos paranaenses”. Richa disse que em quatro anos o governo aumentou em 60% os salários dos professores estaduais. “Temos respeito pelos professores, valorizamos esta categoria como nenhum governador anteriormente fez, mas agora precisamos da compreensão de todos”, afirmou. “Além de ser o maior aumento na história da educação do Paraná, foi o maior aumento salarial do Brasil. A inflação foi de 26%, portanto um ganho real de quase 34% que deve ser considerado”, completou. Beto Richa defendeu que os impostos pagos pela sociedade precisam retornar também em obras e melhorias nas cidades. “Se conceder um reajuste superior estaria prejudicando as obras nos municípios e sendo irresponsável com o povo do Paraná. Se eu carregar apenas uma área, pode ter absoluta certeza, que vai faltar recursos para outras”, afirmou. 

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